3° IV D1 E3 – 130 metros / Cach. Alta – Alfredo Chaves ES
Por: DuNada
Hoje eu entendi o porquê do nome desta via. Chegamos meio dia na base e eu estava me desmanchando em suor. Elpídio não parava de me zuar: Tá chovendo aí, tá chovendo aí… Cê tá todo molhado, coisa e tal.
De repente o sol foi pra trás da montanha e escalamos na sombra! E no final o inevitável banho de cachoeira naquela água fresca, mas hoje estava gelaaaahhhdaah…
Elpídio estava inspirado, me zuando a via inteira. Não sei de onde ele tirava tanta piadinha! rs
No fim da via percebemos que o zíper da sua mochila estava aberto e um pé da bota de caminhada caiu, putz! Não dava para rapelar deste ponto, pois estávamos com uma corda de 60 metros e o último esticão tem de 35 a 40 metros. (A descida é caminhando)
Missão para a próxima repetição, achar a bota do Elpídio!
Eis que surge a 89° Lei Patagônica: “Todo zuador tem que aceitar ser zuado”.
Mandei a pergunta: Quem será o príncipe encantado que achará o sapatinho da Cinderela?
Putz… O cara “ficou de mal” por uns 15 minutos e disse para eu não falar essa história de Cinderela com ninguém (Zé Mauro, principalmente), contudo ele não disse nada sobre escrever. Logo estou escrevendo esta postagem para não fugir do combinado!
Ainda bem que conseguimos uma carona, pois fazer a caminhada de volta descalço não seria moleza. Azar por um lado e sorte por outro!
Brincadeiras a parte… Hoje foi um dia muito bom, fazia muito tempo que eu não escalava com essa figura fantástica da escalada capixaba, que é o nosso famoso Elpidião! Espero que dias como este seja mais frequente, a vibe do cara é muito maneira mesmo!
E foi mal pela qualidade das fotos. Só tinha meu véeeeio celular para registrar! Elpidião, num esquece a máquina de novo naum… Ou será que caiu da mochila?! Vai saber…
Vlw!